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terça-feira, 31 de janeiro de 2012

JOSE TRINDADE DE OLIVEIRA FILHO (In Memorian)


HOMENAGEM AO HOMEM QUE PILOTAVA OS SONHOS

Conheci Pelin em 2005 através de meu pai. Eu estava coletando dados para a edição de uma revista que resgataria a trajetória do cinema machadense. Desde então nutri uma grande amizade e respeito por esse cidadão. Ao lado do pai (Seo Oliveira) e o irmão Jorge, desempenhou várias funções no antigo Cine Limeira. Pelin nasceu José Trindade de Oliveira Filho. 
 
Seu apelido se referia a um antigo dirigível (o Zepelin) construído por um barão alemão. Em 1955 trabalhou na Rádio Difusora, cujo diretor era Walter Mattos Reis. Com a morte do pai, em 1963, Pelin retornou ao cinema para cuidar da projeção. 

Em 1974, sob a direção do Sr. Fernando, todos os antigos funcionários foram demitidos. Pelin passou a se dedicar a sua outra paixão: o futebol. Ao assumir o posto de Diretor de Esportes teve como objetivo principal, treinar e descobrir novos talentos... E conseguiu, mesmo sem ter o apoio necessário!

Finalizo essas poucas linhas com a certeza de que ele cumpriu sua missão. Nós, machadenses perdemos um bom amigo; a cidade perde um grande cidadão.  Embora tenha-se fechado as cortinas da vida , o filme ainda continua...

* Carlos Roberto de Souza

Foto: Folha Machadense

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

CARTA PARA MINHA MORTE (Cristina de Paula Silva Cardoso)


Abra-se um abismo sob meus pés
Cala-te uma tempestade insana
Derrama-se sobre o mar o sangue do poeta.

Leve para longe as verdades santas,
Prevaleça sobre minha alma força de vontade
Faça do meu começo um fim,
O início da maldade.

Proíba que o amor cesse
Não deixe que meu coração se parta,
Não me negue o direito de sonhar
Não negligencie as coisas fartas
Não me ignore se me amar.

Não fale aos outros o que quer me dizer
Me faça novamente enlouquecer
Torne meu ódio, alegria;
E toda minha mágoa força para vencer.

Da minha ilusão faça contas
Que possam formar um cordão
E das minhas palavras, atas
Cheias de persuasão.

Destrua tudo o que odeio
Se necessário também o anseio,
E no fim do meu devaneio
Encontre eu, o meu tão sonhado fim;
Que deve ser infinitamente lembrando

Se quiseres responda ou deixe recado
Pois este recado é para ti,
Oh Morte!

*Cristina de Paula Silva Cardoso é poetisa da cidade de Machado-MG

Contatos:


terça-feira, 17 de janeiro de 2012

JUSSARA NEVES REZENDE


Doutora em Literaturas de Língua Portuguesa pela Universidade de São Paulo (USP), sou pesquisadora nesta área e autora de textos de crítica literária – publicados pela UFMG, PUC-MINAS, PUCRS, USP e Academia Mineira de Letras – além do livro de poemas Minas de mim (2001).

Escrevi meu primeiro poema aos 10 anos e hoje possuo uma gaveta cheia de inéditos, entre os quais se encontram três livros infanto-juvenis. 

Trabalho atualmente em um livro de crítica literária a respeito da obra poética de Florbela Espanca e na revisão de um outro livro de poemas para o qual em breve buscarei editor.
Além de leitora voraz, sou dona de casa e mãe, gosto de decoração, artesanato, culinária, jardinagem e viagens.